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Batalhão de Choque já atendeu mais de 80 ocorrências neste ano

Atuação da unidade especializada da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul tem sido importante na capital com a frequência de crimes cometidos em janeiro

Centro do Batalhão da Policia Militar de Mato Grosso do Sul
Centro do Batalhão da Policia Militar de Mato Grosso do Sul

O Batalhão de Choque da Polícia Militar de Campo Grande tem atuado ostensivamente no combate ao crime na capital. Só neste ano, foram 89 ocorrências registradas no mês de janeiro em Campo Grande, entre elas apoio à outras equipes, condução, escolta e também combate. 

O combate direto foi o caso da última segunda-feira (22), onde equipes do Batalhão de Choque auxiliaram na busca de criminosos após roubarem o carro de um motorista de aplicativo na Avenida Monte Castelo. Os suspeitos empreenderam fuga e foram encontrados na região do Bairro Danúbio Azul, onde também foi encontrado o carro roubado.

"Após identificarem que o veículo subtraído do roubo estava no local, no interior da residência, as equipes entraram na residência e se depararam com dois indivíduos do interior, esses indivíduos correram para dentro do interior da residência e ofereceram resistência para a equipe, não atenderam com a voz de abordagem, de rendição, ordenada pela equipe policial e houve o confronto", conta o subcomandante do Batalhão de Choque na capital, major Anderson.

Após o combate dentro da residência, outro carro se aproximou por fora da casa com mais três indivíduos. O veículo foi abordado e foi confirmada a participação também desses suspeitos no roubo. No total, cinco suspeitos participaram do roubo, todos com antecedentes criminais por tráfico, roubo e furto. Três deles foram presos e dois não resistiram e vieram a óbito após combate contra a polícia.

Esse foi o terceiro caso do Batalhão de Choque neste ano que terminou com a morte de suspeitos durante a ocorrência. O Major Anderson fala sobre a agressividade dos suspeitos, o que resulta sempre no combate contra a polícia, e sobre o protocolo de atuação dos policiais do choque.

Subcomandante do Batalhão de Choque na capital, major Anderson

"É um conjunto de fatores complexos para a razão do indivíduo ali não se render à ação policial e optar pela via da resistência, pela via da violência. O Polícia Militar é altamente treinada e capacitada para dar a devida resposta, sempre zelando pela integridade de todos, primeiramente do policial militar ali, das vítimas e também pela integridade dos autores. Por isso o protocolo é sempre a Polícia Militar abordar e dar a voz de comando para se render, mas aqueles que não optarem e vierem para cima da polícia com certeza vão ter a devida resposta", afirma o major.

O Batalhão de Choque é uma unidade especializada da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul com policiais altamente capacitados para atuar em situações específicas como roubos e grave pertubação da ordem na sociedade.

Em entrevista à CBN Campo Grande, o Tenente-coronel Antunes, da assessoria de comunicação da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, fala mais sobre a atuação dos policiais do Choque na capital.

"O roubo, sim, a gente considera um crime grave e é necessária a atuação do Choque. Geralmente as viaturas de Choque ficam copiando a rede rádio de toda a Campo Grande, e eles copiando que houve um roubo em determinada região, eles já deslocam as viaturas para aquela região para fazer o patrulhamento ostensivo. Então geralmente as ocorrências de menor gravidade, as viaturas diárias, que atendem, mas, se evoluir e se precisar, eles se aproximam do local da ocorrência, até para estar monitorando o desfecho delas. Então é o que depara em patrulhamento ostensivo, em fundada suspeita, que a ocorrência evolui e aí o choque é acionado, ou o próprio choque está em patrulhamento e verifica atitude suspeita, ou o outro caso é que eles são acionados, que é o caso do roubo à uma armada, como aconteceu na segunda-feira", explica o Tenente-coronel.