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Capital perde R$ 15 milhões em investimento da União na Saúde

Formalizar contratualização garantiria a criação de 146 novas equipes do PSF e contratação de 730 profissionais

Colunista Edir Viégas, durante participação no Jornal CBN Campo Grande. - Foto: Karina Anunciato/CBN-CG
Colunista Edir Viégas, durante participação no Jornal CBN Campo Grande. - Foto: Karina Anunciato/CBN-CG

No dia 28 de fevereiro passado a prefeitura publicou no Diário Oficial edital de convocação de 80 médicos integrantes do cadastro temporário do município, com o objetivo de reforçar os atendimentos de saúde em Campo Grande.

Trata-se de profissionais não concursados, integrados aos quadros do município por meio de contratos temporários.

Foram convocados 1 psiquiatra, 4 médicos de saúde mental, 5 médicos ambulatoriais, 2 pediatras, 48 clínicos gerais, 17 médicos da família e 3 intervencionistas.

Essas contratações temporárias não seriam necessárias se a prefeita Adriane Lopes e o seu ex-secretário de Saúde, Sandro Benitez, tivessem cumprido com o que prometeram no dia 4 de agosto do ano passado, em evento na prefeitura.

Na ocasião, eles anunciaram o início de uma nova fase na área da Saúde em Campo Grande, com a ampliação dos serviços de Atenção Básica, por meio da criação de 146 novas equipes do Programa  de Saúde da Família (PSF).

Na solenidade estavam presentes, além de técnicos da Sesau, a prefeita e o secretário, o superintendente do Ministério da Saúde em Mato Grosso do Sul, Ronaldo Costa.

Todos os custos, no total de R$ 15 milhões ao ano,  seriam bancados pelo governo federal, mas Campo Grande perdeu os investimentos porque a prefeitura simplesmente não oficializou ao Ministério da Saúde o interesse de formalizar a parceria.

Confira na íntegra: