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Cigarro eletrônico tem 10 a 20% mais nicotina que cigarro comum, alerta pneumologista

Entre as consequências para quem faz uso dos dispositivos, Ronaldo Queiroz enumerou doenças pulmonares crônicas, cardiovasculares, enfisemas e risco de câncer

Ronaldo Queiroz no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Felipe Arguelho/ CBN-CG
Ronaldo Queiroz no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Felipe Arguelho/ CBN-CG

Apesar da redução do número de consumidores do tabaco nos últimos anos no Brasil, ainda cerca de 10% da população faz  uso do cigarro no país. De acordo com a plataforma Progress Hub, que monitora a implementação das propostas da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Controle do Tabaco, 12,6% da população adulta do Brasil fuma.

Em entrevista ao Jornal CBN Campo Grande, desta quinta-feira (15), o pneumologista Ronaldo Queiroz, falou sobre o impacto das políticas públicas dos últimos anos para desestimular o uso do cigarro no país. Apesar das iniciativas, o médico vê com preocupação a popularização do cigarro eletrônico. A ideia de que o aparelho pode ajudar quem quer desistir do fumo passa uma noção errada do que de fato o produto pode provocar no organismo de quem utiliza. Segundo o médico, alguns aparelhos emitem mais nicotina que o cigarro comum.

"Como é um derivado do tabaco, a fumaça emitida pelo vape provoca os mesmos malefícios do cigarro comum. Inclusive em alguns pontos o cigarro eletrônico é pior […] ele contém uma concentração de nicotina – que provoca o vício – em alguns dispositivos de 10 a 20% mais que o cigarro comum. A indústria faz de propósito para que a pessoa fique ainda mais viciada".     

Entre as consequências para quem faz uso dos aparelhos, o médico enumerou doenças pulmonares crônicas, cardiovasculares, enfisemas e risco de câncer. Ainda durante a conversa o médico falou sobre o poder de recuperação do pulmão para quem deixa o vício do fumo. Acompanhe a entrevista completa:

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