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Cirurgia cardíaca minimamente invasiva é indicada para cerca de 98% dos pacientes

Procedimento por vídeo reduz tempo de recuperação e risco pós-cirúrgico

Cirurgião cardiovascular, Eduardo Carlos Ribeiro Lopes, no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Gerson Wassouf/CBN-CG
Cirurgião cardiovascular, Eduardo Carlos Ribeiro Lopes, no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Gerson Wassouf/CBN-CG

A evolução tecnológica na saúde tem avançado cada vez mais em diversas especialidades. Um exemplo é a utilização de câmeras em procedimentos cirúrgicos cardíacos. Segundo o cirurgião cardiovascular, Evandro Carlos Ribeiro Lopes, uma das técnicas que têm mais avançado é a cirurgia minimamente invasiva em cardiologia.

O procedimento, segundo o médico, pode ser utilizado na maioria dos casos cirúrgicos. “A opção pela cirurgia minimamente invasiva pode ser utilizada em 98% dos pacientes. No entanto, conforme a evolução do caso, pode ser necessária a conversão da técnica para a cirurgia tradicional, mas isso significa mais opções de procedimentos”.

Em entrevista ao Jornal CBN CG, o médico explicou que apesar da popularização da técnica, o método ainda é realizado por uma pequena parcela de profissionais, aproximadamente 5%. Entretanto, ele destacou que com a redução nos custos globais tanto na estrutura em saúde como para o paciente, o procedimento tende a avançar. 

Outro benefício apontado pelo cirurgião é o tempo de recuperação e diminuição do risco pós-cirúrgico. Na cirurgia por câmeras, os cortes são de cerca de 4 centímetros, após 6 horas de cirurgia o paciente já é colocado em pé. No procedimento tradicional, depois de 20 dias o paciente ainda precisa de ajuda para ficar em pé. Acompanhe a entrevista.