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Prefeitura Quebrou Acordo

Com unanimidade, enfermagem decide fazer greve em Campo Grande

Prefeitura será notificada na segunda-feira e paralisação começa na quinta

Com unanimidade, enfermagem decide fazer greve em Campo Grande - Foto:Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande
Com unanimidade, enfermagem decide fazer greve em Campo Grande - Foto:Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande

Em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande, os profissionais decidiram com unanimidade que vão fazer greve. O encontrou foi ontem (25) à noite e os enfermeiros reivindicam o pagamento do adicional de insalubridade e a correção do valor para o auxílio alimentação.

Após a decisão, eles criaram uma comissão e ela está sendo montada de acordo com a apresentação voluntária de cada representante das unidades de saúde do município.

Na segunda-feira (28), a prefeitura será notificada e 72 horas depois, a greve deve começar. A previsão de início da paralisação é quinta-feira (31).

Em entrevista à CBN na última quinta-feira (24), o presidente do Sindicado dos Trabalhadores em Enfermagem de Campo Grande, Ângelo Macedo, disse que a prefeitura quebrou o acordo firmado com o setor da enfermagem.

“Na regulamentação, o acordo de insalubridade era até o final de novembro de 2021 e início de pagamento para janeiro de 2022. Recebemos a insalubridade até 1998 e na gestão do prefeito André Puccinelli isso foi retirado do município. Hoje ele é pago na rede particular. Somente a rede municipal não faz esse pagamento”, explica o presidente do sindicato.

Em relação ao auxílio alimentação, o representante do sindicato disse que a categoria precisa recorrer à justiça e que o valor é o menor da cidade. “O que nós buscamos é uma equiparação do auxílio alimentação, pois infelizmente, a enfermagem detém o menor valor desse benefício. Ele foi conquistado em uma negociação salarial anos atrás e tivemos ele cortado por um decreto que criou um limite para que ele pudesse ser pago. Nós tivemos que recorrer a justiça e hoje ele só é pago através de liminar de justiça. A gente busca a regulamentação dele como auxílio alimentação e equiparação desse valor ao que está sendo pago a outras categorias.”