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Construção do Hospital Municipal continua apenas no discurso

Nem mesmo o terreno foi definido para o complexo de R$ 200 milhões que seria construído no prazo de 12 meses

A prefeita Adriane Lopes e o secretário Municipal de Saúde, Sandro Benites, concederam entrevista coletiva, em setembro,  para tratar do assunto - Foto: Prefeitura de Campo Grande
A prefeita Adriane Lopes e o secretário Municipal de Saúde, Sandro Benites, concederam entrevista coletiva, em setembro, para tratar do assunto - Foto: Prefeitura de Campo Grande

No dia 14 de setembro passado, em coletiva de imprensa em seu gabinete, a prefeita Adriane Lopes e o secretário de Saúde, Sandro Benites, anunciaram a construção, no ousado prazo de 1 ano, do Hospital Municipal de Campo Grande.

O anúncio surpreendeu a todos, principalmente em função do caos administrativo e financeiro em que se encontra a prefeitura da Capital. Na ocasião, para dar credibilidade à proposta, Adriane Lopes informou que esta sairia do papel por meio de Parceria Público-Privada (PPP).

Hoje, um mês após o anúncio, o Hospital Municipal não tem estudo pronto, nem área onde será construído e muito menos projeto, o que dá a impressão de que tudo não passou de uma jogada de marketing visando fortalecer o projeto de reeleição da prefeita.

Quando do anúncio da construção do complexo hospitalar, Sandro Benites disse que até o final de setembro deveria ser publicado chamamento público às empresas interessadas em participar da PPP. No entanto, até o momento, nada aconteceu nesse sentido.

Denominado Complexo Hospitalar e de Diagnóstico Municipal de Campo Grande, o projeto vai consumir R$ 200 milhões para ser construído numa área de no mínimo 10 mil metros quadrados.

O novo complexo teria 25 salas de diagnóstico e 250 leitos para atender as unidades de urgência e emergência da Capital, dez salas de centro cirúrgico e uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A expectativa é de que o complexo seja capaz de atender cerca de 1,5 mil pacientes por dia.

Apesar de a área ainda não estar definida, existem parâmetros universais para a construção de hospitais, como por exemplo, a proximidade de zonas populosas e urbanamente adensadas, como por exemplo, para reduzir o tempo de deslocamento de ambulâncias, entre outras necessidades.

Sem projeto e área definida, ainda não há pedidos de licença ambiental e muito menos estudo de impacto de vizinhança.

Confira na íntegra: