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Direita bate cabeça

A entrada do Tenente Portela para concorrer à prefeitura da Capital criou mal-estar no PL

Adilson Trindade, durante participação no Jornal CBN Campo Grande. - Foto: Redação /CBN-CG
Adilson Trindade, durante participação no Jornal CBN Campo Grande. - Foto: Redação /CBN-CG

A situação do PL em Campo Grande é de confusão. Ninguém entende ninguém e se vê muita intriga entre as principais lideranças. O clima ficou mais pesado com a decisão do Tenente Portela de concorrer à Prefeitura de Campo Grande. Ele é acusado de usar da sua amizade com o ex-presidente Jair Bolsonaro para ganhar espaço político em Mato Grosso do Sul e fritar os seus colegas de partido.

Essa confusão toda mostra um PL sem rumo e uma direita rachada. Hoje o partido tem o deputado estadual João Henrique Catan e o ex-deputado estadual Rafael Tavares como pré-candidatos a prefeito. E por fora, há uma negociação da senadora Tereza Cristina, presidente regional do PP, para Bolsonaro apoiar a reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP). Para os aliados da prefeita, está praticamente certa a aliança do PL e PP em Campo Grande. 

Mas de repente aparece o Tenente Portela causando se lançando pré-candidato a prefeito. Essa iniciativa de Portela criou um movimento interno no PL para fritar a sua pré-candidatura. Ele fala que está se colocando na disputa para unir a direita. Na prática, não é isso que aconteceu. O nome dele não é bem visto no partido. 

Portela está sendo muito criticado nos bastidores por fazer fofocas de líderes do partido a Bolsonaro. Ele tem falado mal do deputado federal Rodolfo Nogueira, que é muito ligado ao ex-presidente, e também procura queimar o deputado estadual Coronel David. É o que se comenta nos bastidores do PL.

Em meio a toda essa confusão, criou-se um movimento na ala do PL para defender a indicação do Coronel Davi para disputa a prefeitura. Uma pesquisa deve ser apresentada a Bolsonaro apontando Davi como melhor opção da direita em Campo Grande. O seu nome, inclusive, agrega grande parte do partido.

Mas o Coronel David evita falar sobre o assunto sem antes ter uma conversa franca com Bolsonaro. Um fato é certo, ele vai se colocar à disposição para entrar na disputa eleitoral. Só dependerá do aval do capitão Bolsonaro.

Confira na íntegra:

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