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Entrevista

‘Economia do país sinaliza recuperação lenta, mas, gradual’, avalia deputado

Para Fábio Trad, ano que passou foi turbulento na política, mas produtivo para o país, com decisões importantes e necessárias

O deputado federal Fábio Trad (PSD) fez um balanço da política no país em 2019 e classificou o ano como “politicamente turbulento’, durante entrevista à rádio CBN Campo Grande, nesta semana. Em uma análise do desenvolvimento da economia no Brasil, Trad afirmou que o país sinaliza recuperação lenta e gradual. “O que se espera é que em 2020 haja uma forte retomada do crescimento para gerar mais empregos para a população”. Durante a entrevista o parlamentar  falou, ainda, sobre o atual governo brasileiro; expectativa para os próximos anos e eleições 2020. 

O ano passado foi o primeiro do novo governo federal. Qual o balanço da política em 2019?
Foi um ano de adaptação do governo Bolsonaro. Entrou, começou com algumas declarações intempestivas, polêmicas, que desestabilizaram o cenário político. Mas, eu penso que ao longo deste período, acertou mais do que errou, sobretudo, na questão econômica. Os índices econômicos estão sinalizando uma recuperação da economia brasileira. Lenta, é verdade, mas gradual e consistente. O que se espera é que em 2020 haja uma forte retomada do crescimento para gerar mais empregos para a população. 

Qual sua expectativa para os próximos três anos?
O que se espera é que o Brasil tenha estabilidade das suas forças políticas porque mais importante que PSL, Aliança, PT e outros partidos, é o país. E nós temos que convergir forças para fazer com que o país retome o crescimento.

Este ano, de 2020, é ano eleitoral. O senhor votou a favor do Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões. Foi uma votação dividida?
Eu votei de acordo com a própria orientação do prefeito Jair Bolsonaro. Ele enviou ao Congresso Nacional uma proposta no valor de R$ 2 bilhões para o financiamento público eleitoral de 2020. Quem é o responsável pelas contas públicas naquilo que se refere ao orçamento? É o presidente da república. Eu me lembro que antes da votação no valor de R$ 2 bilhões, o próprio presidente Jair Bolsonaro sinalizou ao Congresso que não aprovaria a quantia de R$ 3,5 bilhões. E depois, houve a redução para R$ 2,5 bilhões. Nessas duas eu votei contra. Mas, a partir do momento que o próprio chefe do executivo, que é o titular do orçamento, da feitura, da elaboração do orçamento da União, aceitou o orçamento o valor de R$2 bilhões, evidentemente que eu, o próprio, conforme orientação do próprio presidente Jair Bolsonaro, votei favorável. O partido novo apresentou lá, no destaque, reduzindo para R$ 1,3 bilhão. Eu quero dizer que, mesmo que o presidente Jair Bolsonaro apresentasse uma proposta

Qual a expectativa para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul neste ano?
A perspectiva para Mato Grosso do Sul é que encontre um ambiente propício para incrementar receita e fomentar projetos estruturantes. Então, isso gera emprego, renda e melhora a vida das pessoas.