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Turn Off

Empresários voltam a cometer crimes e justiça determina nova prisão

Dupla de irmãos é alvo da 2ª fase da Operação Turn Off do Gaeco e Gecoc, do Ministério Público de MS

Dinheiro em espécie apreendido durante a operação - Foto: Reprodução/Gaeco-MPMS
Dinheiro em espécie apreendido durante a operação - Foto: Reprodução/Gaeco-MPMS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a 2ª fase da Operação Turn Off, nesta quinta-feira (6)

O alvo são dois irmãos, empresários, já investigados e réus desde 2022, que teriam voltado a cometer crimes, entre eles de lavagem de dinheiro. Eles foram acusados de comandar uma quadrilha que desviava recursos públicos da saúde e da educação. 

Desta vez, a justiça determinou novamente a prisão preventiva dos empresários e o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Campo Grande.

De acordo com o Ministério Público, os empresários desviaram dinheiro da compra de uniformes escolares pela Secretaria de Estado de Educação (SED-MS), da compra de produtos médico-hospitalares pelo Hospital Regional de MS, da compra de materiais de ostomia para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campo Grande em um convênio firmado com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) e até da compra de aparelhos de ar-condicionado pela SED. 

Os contratos investigados ultrapassam sessenta milhões de reais e pelo menos quatro empresas estão sob suspeita. 

Na primeira fase da operação Turn Off, em novembro do ano passado, foram presas oito pessoas, entre funcionários públicos e os empresários, e cumpridos 35 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho.

Pouco depois, a prisão preventiva dos dois irmãos foi substituída por medidas cautelares, com vistas, inclusive, a inibir novos delitos.  Mas, em total afronta à Justiça, eles continuaram a praticar novos crimes, principalmente o de lavagem de dinheiro em valores que ultrapassam 10 milhões de reais, conforme informou o Ministério Público de MS. 

Os nomes dos acusados não foram divulgados pelo MPMS.