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Empresas de ônibus terão de explicar cobrança de taxa

Custo incide apenas na compra de passagens pela internet, o que contradiz a lógica do mercado

Colunista em participação no Jornal CBN Campo Grande. - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Colunista em participação no Jornal CBN Campo Grande. - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

O principal motivo que provocou a popularização das compras pela internet é a economia que esse tipo de transação gera ao consumidor. 

Sem a necessidade de manter estrutura física, os comerciantes investem cada vez mais no e-comerce como forma de reduzir custos e competir no mercado com preços mais atrativos.

Essa regra, no entanto, não aplica quando se trata de empresas de ônibus que exploram o serviço intermunicipal de passageiros. 

No caso desse segmento, ou pelo menos em parte dele em Mato Grosso do Sul, a situação é inversa: ao optar pela compra de passagens via internet, os consumidores se deparam com preços maiores do que os praticados na compra presencial, no guichê das companhias.

O motivo é a cobrança da taxa de serviços, que além de encarecer a passagem, provoca dúvidas quanto à sua legalidade. Essa situação levou o deputado estadual Paulo Duarte (PSB) a apresentar na Assembleia Legislativa requerimento por meio do qual ele cobra explicação das empresas que cobram referida taxa.

Se ela existe, tem de haver contrapartida das companhias. A iniciativa do parlamentar poderá vir a provocar a extinção da cobrança, caso esta seja ilegal ou abusiva, mesmo prevista em norma editada pelo poder público.

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