A prefeita Adriane Lopes passou por constrangimento público nesta semana ao anunciar a agenda de eventos em comemoração à Semana da Criança. Ela teve de voltar atrás em duas decisões, demonstrando com clareza não possuir o mínimo preparo para o cargo que ocupa.
Na segunda-feira (2), em evento na antiga Cidade do Natal, nos altos da Avenida Afonso Pena, Adriane Lopes anunciou a inauguração da Casa Sophia, local de acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência.
Segundo a prefeitura, o nome do espaço foi definido em memória à Sophia Jesus Ocampos, de 2 anos, assassinada pela mãe e pelo padrasto no dia 26 de janeiro de 2023, após ser estuprada.
Os pais da criança desautorizaram publicamente Adriane Lopes a utilizar o nome de Sophia, pois sequer foram consultados. Eles ajuizaram ação ontem para proibir o uso indevido do nome da criança.
Sem saída, Adriane Lopes teve de voltar atrás e suspendeu a “homenagem”. Ontem, ela se envolveu em mais uma situação embaraçosa ao ter de revogar decreto que destinava R$ 40 mil para Sociedade Evangélica Beneficente (SEBE), entidade mantida por pastores evangélicos.
O dinheiro seria destinado à entidade, com inexigibilidade de chamamento público, pelo fato de a mesma ter firmado convênio com a prefeitura para organizar os eventos da Semana da Criança.
Depois de receber críticas até da comunidade evangélica, a prefeita voltou atrás e revogou o decreto.
Mas a medida mais prosaica anunciada no lançamento da agenda da Semana da Criança foi o “Abusômetro”.
Trata-se de painel a ser afixado na Vila Morena (antiga Cidade do Natal), com o objetivo de “demonstrar em tempo real o número total de crianças e adolescentes vítimas de violência e abusos”.
Confira na íntegra: