Lojistas do centro de Campo Grande estão indignados e amedrontados com a falta de segurança na região. Uma quadrilha, formada principalmente por mulheres, estaria agindo há vários meses e provocando um verdadeiro clima de terror entre funcionários, lojistas e clientes. Alguns empresários informaram que estão com dificuldades até para contratar novos atendentes por conta dessa onda de furtos e agressões registrada dentro do comércio.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande, Adelaido Vila, informou que essa “gangue”, nas palavras dele, vem agindo desde novembro do ano passado e há mulheres e homens envolvidos nessas ações. Eles furtam objetos pequenos e grandes, como uma televisão que estava em frente à uma loja. Segundo Vila, os comerciantes vão até a delegacia, fazem o boletim de ocorrência, mas essas pessoas depois de presas, logo estão soltas novamente. “O varejista já começa a perder a confiança em fazer o boletim de ocorrência na delegacia, pois chega lá [delegacia], espera muito tempo para fazer o registro e recebe como resposta que 'é assim mesmo', 'infelizmente isso só aumenta'.", comentou Vila.
Os comerciantes não querem ser identificados para evitar represálias, mas explicaram que, quando as integrantes dessa quadrilha são flagradas pegando o produto, elas fazem uma confusão para chamar atenção de outras pessoas que se encontram no interior da loja. “Falam que estão sendo agredidas, tentando sensibilizar os clientes que estão ali para ajudá-las, como se estivessem sendo acusadas injustamente”, disse um lojista.
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A preocupação da CDL também é com a reação de alguns lojistas que pensam em fazer justiça com as próprias mãos, declarou o presidente da CDL que ainda revelou como a quadrilha vem agindo. São duplas ou trios que chegam nas lojas e um ou dois distraem os atendentes enquanto o outro realiza o furto. O prejuízo para os lojistas já representa 10% dos lucros de acordo com dados da Câmara de Dirigentes Lojistas.
Veja abaixo o vídeo que mostra um desses trios de mulheres agindo com muita violência em uma loja de varejo.
A nossa redação entrou em contato com as autoridades da segurança pública para saber das providências, mas até o fechamento desta matéria não tivemos resposta.
