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Futuro dos municípios de MS no dedo de quase 2 milhões de eleitores

2024 será o ano das eleições para prefeitos e vereadores de todo o País e no Estado o pleito acontecerá em 79 municípios

Colunista Adilson Trindade durante participação no Jornal CBN Campo Grande desta quarta-feira (3).
Colunista Adilson Trindade durante participação no Jornal CBN Campo Grande desta quarta-feira (3).

Os políticos começarão o ano novo ansiosos, como sempre acontece em período eleitoral, por definições políticas. Nem todos os pré-candidatos conseguirão entrar na disputa eleitoral. Alguns ficarão fora por falta de estrutura partidária, por falta de apoio político e, sobretudo, por falta de voto. 

Mas o poder de escolha dos novos prefeitos e vereadores de Mato Grosso do Sul estarão no dedo de quase 2 milhões de eleitores. São eles que vão digitar nas urnas eletrônicas o nome do seu candidato para conduzir o futuro do seu município. De acordo com os dados de 31 de dezembro de 2023 do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), mais de 1 milhão é formada por mulheres, o que representa cerca de 53% do total do eleitorado do estado. O poder da mulher será o grande destaque das eleições. Muitos candidatos vão dirigir os seus discursos à valorização da mulher. Muitas vezes, no entanto, tudo fica só no discurso depois de eleitos.

Como ainda está no início do ano, o primeiro passo dos partidos é definir quem será o candidato a prefeito e a vereador. Em Campo Grande mais de 640 mil eleitores estão aptos a votar na escolha do prefeito e de 29 vereadores. Alguns pré-candidatos já estavam se apresentando aos eleitores desde o ano passado. Até porque são muitos eleitores para escutarem suas propostas. 

E nem todos ainda são conhecidos pela maioria do eleitorado. Por isso a dificuldade dos partidos escolherem um nome com densidade eleitoral ou com a perspectiva de crescimento durante a campanha eleitoral.

Neste caso, o peso do líder do partido pode influenciar muito. O candidato do PL, por exemplo, dependerá muito do eleitorado bolsonarista. No momento, o nome do PL é o deputado federal Marcos Pollon. Mas por se tratar de eleições municipais, só o nome do ex-presidente não deve definir a eleição do prefeito de Campo Grande. 

O que deve prevalecer é o peso das lideranças regionais. O PSDB vai apostar na candidatura do deputado federal Beto Pereira. Ele tem experiência administrativa por ter sido prefeito de Terenos. Beto, no entanto, vai precisar muito do ex-governador Reinaldo Azambuja, do governador Eduardo Riedel e de outros líderes tucanos para construção de votos. Com apoio dessa dimensão, Beto se torna um candidato competitivo.

Como também a prefeita Adriane Lopes (PP). Ela nunca foi testada nas urnas e só no comando da gestão de Campo Grande por ser vice de Marquinhos Trad (PSD), que renunciou ao mandato em 2022 para concorrer ao governo estadual. Perdeu a eleição e perdeu a prefeitura, porque ficou impedido de voltar ao cargo por imposição legal.

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