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Saúde

HU recebe central de vácuo para tratamento de pacientes em pronto atendimento

Serviço também será utilizado para sucção em procedimentos médicos nas UTI’s adulto, pediátrica e coronariana

Evento de inauguração do espaço foi realizado nesta quinta-feira (30) - Foto: Leandro Benitez
Evento de inauguração do espaço foi realizado nesta quinta-feira (30) - Foto: Leandro Benitez

O Hospital Universitário (HU), inaugurou a central de vácuo clínico para auxiliar no atendimento do Pronto Atendimento (PA), nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), adulto, pediátrica, neonatal e unidade coronariana (UCO). O evento de inauguração do espaço foi realizado nesta quinta-feira (30), e contou com a participação do superintendente do Humap, Cláudio César da Silva, os gerentes e chefes de divisões, setores e unidades do Humap, o reitor e a vice-reitora da UFMS, Marcelo Turine e Camila Itávo, representantes da Defensoria Pública, Santa Casa e Hospital Militar.

Conforme o hospital, foram instaladas duas bombas de vácuo que irão auxiliar também no atendimento à enfermaria da Unidade de Doenças Infecciosas e Parasitárias (UDip) e a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin).  O serviço tem capacidade para atendimento de futuras demandas, como a do centro cirúrgico e da clínica médica.

A obra, localizada no pátio externo, próximo à Unidade Coronariana contempla ainda a construção do abrigo, da instalação de centenas de metros de rede de distribuição e também de pontos de consumo nos setores. O projeto é exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está de acordo com RDC 50 de 2002 sobre Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Para a conclusão da obra foram investidos cerca de R$ 521 mil, oriundos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o hospital.

Auxílio no controle de infecção hospitalar

A Central de Vácuo possui duas bombas, cada uma com capacidade de 240 m³/h de vazão, totalizando 480 m³/h.  Uma, sozinha, é suficiente para atender todos os leitos existentes do hospital. No entanto, conforme previsto na NBR 12188, enquanto uma fica em operação, a outra fica de backup, caso aconteça alguma falha no sistema. Elas estão ligadas no gerador de energia elétrica, então em uma eventual falta de energia, elas continuam funcionando.

As bombas de vácuo possuem filtro bacteriológico, que esterilizam os gases eliminados durante a aspiração de secreção dos pacientes. Os filtros serão trocados periodicamente, conforme a quantidade de horas de funcionamento.

Os profissionais de saúde conectam o frasco aspirador na canopla da tubulação cinza para aspirar as secreções através do vácuo, não gerando aerossóis no ambiente, e qualquer vapor ou gotícula que são sugados para a tubulação do sistema são levados até os filtros bacteriológicos, deixando de circular no ambiente, evitando contaminações. Em razão da pandemia, o uso do vácuo é a forma mais segura para fazer a aspiração, principalmente se tratando de pacientes Covid.

Para o superintendente do Humap, Cláudio César da Silva, a inauguração da Central de Vácuo é um momento de muita felicidade. “É o cumprimento de mais uma meta estabelecida junto aos órgãos de controle e as agências sanitárias. Com esta inauguração oferecemos maior segurança aos nossos pacientes, mais modernidade no atendimento e consequentemente uma assistência de melhor qualidade”.

“A Central de Vácuo é utilizada para sucção nos procedimentos médicos. A rede de vácuo sempre fica com pressão negativa, basta o profissional de saúde interligar o frasco coletor e realizar a aspiração. A nova Central é moderna e eficiente comparada aos sistemas mais antigos existentes no mercado. As bombas trabalham "a seco", reduzindo o consumo de água que os modelos antigos necessitavam”, explica o engenheiro mecânico do Humap, Douglas Santos. 

Rede Hospitalar Ebserh

O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) faz parte da Rede Hospitalar Ebserh desde dezembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a rede foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

Informações da Assessoria