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Instituto Tamanduá amplia atuação com sede em Campo Grande

Atualmente pesquisa descreve seis novas espécies de tamanduás

Flávia Miranda no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Flávia Miranda no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

A pesquisa a serviço da preservação ambiental. Com 19 anos de criação, este ano, o Instituto Tamanduá desenvolvido pela médica-veterinária, mestre em ecologia e doutora em zoologia, Flávia Miranda amplia sua atuação em Mato Grosso do Sul. A partir de 2024, o projeto contará com uma sede em Campo Grande.

Para Flávia, que viaja o país desenvolvendo pesquisa sobre tamanduás, tatus e preguiças esta base vai reforçar o trabalho de educação ambiental envolvendo as espécies no Pantanal.

"Os tamanduás estão no planeta há cerca de 65 milhões de anos e são a base dos animais que têm placenta, além disso com ocorrência especificamente por aqui […] Eles são engenheiros do ecossistema".

Durante a entrevista, Miranda destacou as parcerias com o poder público e privado para preservação dos animais.

"Nós estamos com uma parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e a parceria com a fazenda Caiman que realiza o trabalho de ecoturismo no pantanal, como fonte de preservação".  

A pesquisadora contou a experiência de conviver com comunidades tradicionais na Amazônia e do resgate de animais em situação de vulnerabilidade, como em acidentes de trânsito e incêndios no Pantanal. Acompanhe a entrevista completa com Flávia Miranda, fundadora e presidente do Instituto Tamanduá.