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Juiz mantém proibição ao desmatamento no Parque dos Poderes

Decisão torna mais distante o sonho do TJMS de construir a obra faraônica do Palácio da Justiça

Vista aérea da Reserva Ecológica do Parque dos Poderes, na Capital - Foto: Reprodução/GoogleEarth2024
Vista aérea da Reserva Ecológica do Parque dos Poderes, na Capital - Foto: Reprodução/GoogleEarth2024

A anulação da sentença através da qual foi homologado acordo que iria permitir o desmatamento de mata nativa no Parque dos Poderes, foi mantida em decisão judicial em segunda instância.

A decisão torna mais distante o sonho da diretoria do Tribunal de Justiça de construir a faraônica sede do Palácio da Justiça.

O projeto, antes mesmo de ter sido iniciado, já consumiu mais de R$ 4 milhões com escritório de engenharia e cercamento da área invadida na qual o TJMS pretende tocar a obra.

Além de abrigar o Palácio da Justiça, o desmatamento de uma área de 18 hectares permitiria a ampliação de vagas de estacionamento em oito secretarias, num total de 988 vagas para carros, motos e bicicletas.

A decisão de manter a anulação da sentença da juíza Elizabeth Rosa Baish, proferida pelo juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, é do juiz convocado Vitor Luís de Oliveira Guibo, que atua no Tribunal de Justiça. 

Ele negou pedido de liminar da Procuradoria Geral do Estado (PGE). A decisão é mais uma vitória dos ambientalistas e movimentos populares, que no Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho, farão às 16h ato em frente ao fórum de Campo Grande em defesa do Parque dos Poderes.

Assista à íntegra da coluna CBN Em Pauta desta terça-feira (28):

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