O assunto da coluna CBN Finanças nesta sexta-feira (4), foi a proposta de mudança na linha de crédito empresarial do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Segundo o economista Hudson Garcia, a reestruturação pode gerar impactos positivos ao estado. “A taxa de juros do FCO variável aplicada hoje nas empresas, reflete o índice de inflação ‘IPCA’, que bateu pico de crescimento. Algumas empresas pagaram 16,8% ao ano. Nenhuma delas, por mais planejada que estivesse, contava com uma taxa de jurus acima de 1% ao mês, e isso impactou nas despesas e vendas. Com a mudança, o cenário melhora", destacou.
O colunista ressaltou que supermercados, assim como o setror de hotelaria foram paralisados em decorrência da instabilidade nos preços e na alta os juros do FCO. De acordo com o governo, a proposta apresentada por Mato Grosso do Sul, é que os juros passem a ser pré-fixados (como ocorre no FCO Rural), cabendo ao CMN definir a taxa. Em 2021, foram contratados R$ 1,7 bilhão em recursos do FCO no Estado. Já para 2022, a expectativa é que o volume atinja os R$ 2,3 bilhões. O governo busca proposta de prefixação da taxa, o que reduziria em torno de 0,7% ao mês durante 12 anos.