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Para evitar greve, comissão definirá reajuste no passe de ônibus na Capital

Decreto que cria grupo foi publicado no diário oficial; Representantes de entidades e transporte se reuniram nesta sexta-feira (7)

Decreto que cria grupo foi publicado no diário oficial; Representantes de entidades e transporte se reuniram nesta sexta-feira (7). - Foto: Ilustração/Isabelly Melo
Decreto que cria grupo foi publicado no diário oficial; Representantes de entidades e transporte se reuniram nesta sexta-feira (7). - Foto: Ilustração/Isabelly Melo

Uma comissão de estudos foi instituída em Campo Grande para definir o reajuste no passe de ônibus, que terá valor complementado pela prefeitura. O decreto que cria o grupo técnico foi publicado no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira (7), para evitar a greve dos motoristas, que reivindicam aumento salarial.

O decreto leva em consideração outra decisão da prefeitura da Capital, de limitar em até 5% o reajuste da tarifa, o que impossibilita o Consórcio Guaicurus de aumentar o salário dos empregados, o que motivou o movimento para a paralização.

Os membros da comissão, devem definir o valor que será complementado, já que o preço do passe deve subir para R$ 4,40 e não para R$ 5,12, como solicitou a empresa responsável pelo serviço. O grupo é composto por representantes de diversos órgãos, entre eles, governo estadual, Ministério Público e Procon.

O impasse nos valores foi discutido durante reunião realizada na manhã desta sexta-feira (7), entre representantes de entidades públicas e do transporte coletivo.

Entre os critérios abordados está a possibilidade de que órgãos públicos paguem o valor da tarifa técnica da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agereg).

A compensação da gratuidade dos estudantes da rede municipal e deficientes, que deve ser complementada pela prefeitura da Capital também foi acordada. Segundo o presidente da Comissão Permanente de Transporte e Trânsito, vereador Alírio Vilassanti, a sugestão também deve ser levada ao governo estadual.

“Iremos ao governo do Estado, possivelmente segunda ou terça, para tratar da compensação (subsídio) dos estudantes da rede estadual e possível isenção do ICMS do óleo diesel, mas acima de tudo inserir o governo do Estado na discussão, pois outras cidades do MS enfrentam o mesmo problema”, explicou.