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Indignação

Pescador esportivo denuncia demora no combate ao fogo no Pantanal

Demorou de três a quatro dias para chegar a primeira brigada com apenas seis pessoas, lembrou Girotto

Bruno Girotto no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Bruno Girotto no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

Há mais de 20 anos, o pescador esportivo Bruno Girotto tem o Pantanal como o seu segundo quintal. A afetividade e a preocupação com o impacto do fogo no Bioma têm mobilizado o empresário, de artigos de pesca, a usar as redes sociais para cobrar das autoridades ações efetivas de combate aos incêndios.

Girotto foi uma das primeiras pessoas a mostrar o início do fogo próximo a uma escola, na região do Paraguai-Mirim no Pantanal, no início do mês de junho. Segundo ele, se o trabalho de combate fosse mais ágil a situação poderia ter sido controlada.

“Eu viajei duas vezes para o Pantanal este mês. Fui fazer uma pescaria com familiares. A gente presenciou o início do incêndio no Paraguai-Mirim e já era um incêndio de grande proporção com vários focos na região. Dificuldade de acesso, um pouco de omissão no início no combate ao incêndio. A gente começou a postar nas redes sociais e demorou de três a quatro dias para chegar a primeira brigada com apenas seis pessoas […] Logo depois daquilo, as coisas começaram a piorar muito”.

Com quase 200 mil seguidores nas redes sociais, no último final de semana (21), o pescador esportivo mostrou em um vídeo no qual o fogo atinge as duas margens da BR-262. Acompanhe a entrevista completa.