Nos últimos 40 dias a prefeita Adriane Lopes fez pelo menos três viagens a Brasília. Na pauta, segundo ela, a busca de dinheiro para a viabilização de novos investimentos para Campo Grande.
Em virtude do caos financeiro em que encontram as contas do município, não há outro caminho à prefeita a não ser o de se socorrer no governo federal e estadual para conseguir dinheiro novo para Campo Grande.
Mas o que chama a atenção é o fato de Adriane Lopes anunciar novas frentes de obras e, ao mesmo tempo, manter no abandono uma série de outras cuja conclusão segue indefinida, sendo deterioradas com a ação do tempo.
Ela segue o mesmo modelo de gestão de seu antecessor, o Marquinhos Trad, que anunciou a transformação do Clube Surian em Escola Municipal de Educação Integral (EMEI) ao mesmo tempo em que as obras de outras 7 unidades semelhantes estavam paralisadas.
No aniversário da cidade Foram anunciadas diversas novas obras. Uma delas era a revitalização da Praça do Imigrante, na esquina da Rua Ruy Barbosa com a Joaquim Murtinho.
Orçada em R$ 270 mil, todo o calçamento foi retirado, os artesãos tiveram que deixar o local e hoje a obra está parada.
O mesmo ocorre nas obras de desassoreamento do Parque do Soter, paralisadas há meses. Árvores foram extraídas do local, mas a retirada da areia não aconteceu.
Na época a prefeitura alegou que as chuvas estavam atrapalhando. Veio o período de estiagem, nada foi feito e agora as chuvas recomeçaram.
Assinado em 30 de setembro do ano passado, o contrato para obras de modernização na Lagoa Itatiaia, no bairro Tiradentes, não foi executado até agora.
Mais: a passarela do Lago do Amor, inaugurada há pouco mais de 30 dias, cedeu neste final de semana. A obra custou R$ 3,8 milhões.
Confira na íntegra: