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Prefeitura finalmente decide socorrer comerciantes da área central

Pesquisa vai promover mapeamento visando a definição de ações de estímulo e desenvolvimento do comércio

Colunista Edir Viégas durante participação no Jornal CBN Campo Grande desta terça-feira - Foto: Reprodução
Colunista Edir Viégas durante participação no Jornal CBN Campo Grande desta terça-feira - Foto: Reprodução

Assinado em 12 de maio de 2017 pelo então prefeito Marquinhos Trad, o contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID estabeleceu investimentos de 56 milhões de dólares para a execução do projeto Viva Campo Grande II, no qual se inseriu a reforma das principais vias do centro da Capital.

No projeto, as obras iriam melhorar as condições de acessibilidade do centro de Campo Grande e a autoestima dos comerciantes e consumidores, transformando esse trecho da cidade em centro turístico.

No entanto, as obras atrasaram, uma série de intercorrências foi registrada e ano a ano, ao invés de recuperar a pujança comercial da área central, o movimento interminável de máquinas pesadas e operários acabou por inviabilizar as atividades dos lojistas da área central.

Por conta disso, centenas de lojas fecharam as portas. Os campo-grandenses desapareceram da área central e nem mesmo o estacionamento rotativo regulamentado – que até o início deste ano tocado pela Flexpark –existe mais.

Não foi por falta de aviso que o abandono do centro da cidade aconteceu. Tanto a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) quanto a Câmara dos Dirigentes Lojias (CDL) fizeram vários alertas à prefeitura sobre a situação. E nada foi feito.

Agora parece que finalmente a prefeita Adriane Lopes acordou. Ontem foi anunciada a contratação Instituto de Pesquisas Fecomércio em Mato Grosso do Sul (IPF/MS), que terá a responsabilidade de dimensionar o impacto das obras de requalificação na região central.

Conforme publicação no Diário Oficial do Município, o contrato direto será de R$ 94,4 mil e faz parte do Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande – Viva Campo Grande II, com financiamento também do BID.

Nos parece que esse tipo de levantamento deveria ter sido feito antes de as obras de revitalização acontecerem. 

A contratação comprova que a gestão Marquinhos Trad/Adriane Lopes em momento algum imaginou o tamanho do impacto negativo que as obras intermináveis produziriam no comércio e no fluxo de pessoas na área central.

Confira na íntegra: