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Saúde Pública

2018 registra mais que o triplo de mortes por influenza que o ano passado inteiro

Dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde

Os números da gripe em Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B) aumentaram de forma considerável comparando os boletins epidemiológicos das SES (Secretaria de Estado de Saúde) das primeiras 25 semanas de 2018 e 2017. Segundo os documentos, o número de óbitos por influenza no Estado, de janeiro a dezembro de 2017 foi de apenas 6 casos, já nos primeiros seis meses deste ano já foram 20 mortes confirmadas pelas SES.

As mortes ocorreram 95% em pessoas dentro do grupo de risco como idosos, pessoas com doenças cardiovasculares, diabéticos e crianças com menos de cinco anos de idades.

Os casos notificados de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), aumentou em 48% no mesmo período, sendo 391 casos em 2017 e 580 casos neste ano.

No que se refere aos números de casos confirmados de H1N1, nas primeiras 25 semanas de 2017 a secretaria não registrou nenhum caso no Estado, já no mesmo período deste ano foram 34 registros. Campo Grande e Chapadão do Sul foram as cidades com mais casos (18 e 5, respectivamente).

No boletim a SES explica que a gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. “O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para prevenir o agravamento dos casos. Porém, existem critérios pré-definidos pelo Protocolo de Tratamento de Influenza que devem ser seguidos”, informa a secretaria.