Há uma preocupação muito grande no Podemos sobre a senadora Soraya Thronicke assumir a presidência regional até o fim do mês. Ela tem histórico de desagregadora. Por onde passa, provoca guerra política e perseguição aos filiados que contestam as suas decisões.
Foi o que aconteceu no PSL. Ela brigou com o deputado estadual Coronel Davi e com hoje deputado federal Rodolfo Nogueira, justamente os dois mais ligados ao então presidente Jair Bolsonaro.
Não ficou só nisso. Com a fusão do PSL com DEM, foi criado o União Brasil. E Soraya assumiu o comando do partido em Mato Grosso do Sul, foi indicada para concorrer à Presidência da República, mas deixou um rastro de destruição no partido. Ela brigou com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com o então vice-governador Murilo Zauith e com Rose Modesto, que deixou o PSDB para disputar ao Governo do Estado pelo União Brasil.
Rose criticou Soraya por abandoná-la no decorrer a campanha eleitoral e as duas acabaram deflagrando uma guerra pelo comando do partido. Soraya perdeu o respaldo do comando nacional e perdeu na Justiça a disputa com Rose pela direção do partido. Sem apoio e isolada, Soraya acabou migrando para o Podemos.
E lá no novo partido, Soraya já está causando rebuliço. Ela anunciou que vai assumir a presidência regional do partido por determinação do comando nacional. Só que o atual presidente Sérgio Murilo nem estava sabendo dessa manobra para derrubá-lo.
Só com a notícia da Soraya assumir o comando, já começou a provocar rebelião no partido. Muitos dos 40 vereadores já avisaram que buscarão outras legendas para serem abrigados. O único deputado estadual, Rinaldo Modesto, irmão de Rose Modesto, também, deverá afivelar as malas para migrar a outro partido.
Sérgio Murilo, que construiu o partido no estado, deverá ficar sem espaço com Soraya no comando e deve ser mais um que cairá fora do partido.
Confira na íntegra: