A Febre Maculosa ganhou destaque nos últimos dias, após a confirmação de mais de 50 casos no país. Além disso, a doença também já fez vítimas, até o dia 13 de junho, 6 pessoas morreram em decorrência da febre maculosa. Diante deste cenário, a rede de vigilância em saúde segue em alerta e orientando a população.
A Secretaria de Estado de Estado de Mato Grosso do Sul divulgou na última quinta-feira (22), uma "Nota Técnica Informativa", orientando a população e os profissionais de saúde quanto aos sinais e sintomas da Febre Maculosa transmitida pelo carrapato.
O objetivo é conscientizar a todos quanto à prevenção, forma de transmissão e principalmente quanto ao tratamento da doença. Para reforçar os cuidados e evitar a contaminação. A gerente estadual de zoonoses, Camile Sanches Silva ressalta algumas medidas preventivas.
“É uma doença mais comum em pessoas que vivam ou frequentem áreas rurais e parques, portanto sempre que houver a necessidade de frequentar esses locais é recomendável o uso de roupas claras, incluindo calças, camisas de manga longa e botas”, lista a gerente.
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O carrapato-estrela, mais conhecido causador da febre maculosa, pode estar em animais cavalos, capivaras e gambás que vivem em áreas rurais ou urbanas.
A doença pode acometer qualquer pessoa de qualquer idade, desde que fique exposta ao carrapato contaminado.
Entre os principais sintomas da doença da Febre Maculosa estão: Febre; Dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; Diarreia e/ou dor abdominal; Dor muscular constante; Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; Gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros que inicia nas pernas e chega até os pulmões podendo causar parada respiratória.
Também é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés. A doença tem um período de incubação que varia de dois a 14 dias.
