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Campo Grande

Segundo dia de Fórum da Rota Bioceânica tem mesa sobre potencial comercial

Autoridades apresentaram quadro atual de exportações e o que pode mudar com novo percurso

painel V foi mediado pelo ministro das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson - Foto: Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul
painel V foi mediado pelo ministro das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson - Foto: Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul

O segundo e último dia do Fórum de Integração dos Município do Corredor Bioceânico tem quatro painéis e duas mesas de discussão. O evento está sendo realizado nesta sexta-feira (27) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Pela manhã, o painel foi sobre “Experiência exportadoras e potencial de comércio” e contou com a mediação do ministro da carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos de Castro.

O primeiro a falar sobre o tema foi o gerente da Bello Alimentos Ltda de Itaquiraí, Edson Block, que tratou sobre a exportação de frango para o Chile e as dificuldades atuais.

“Nós iniciamos o nosso trabalho em 2006 e atualmente exportamos para o Chile 24% da nossa produção. A nossa expectativa hoje aqui no evento [1º Fórum] é fortalecer o comércio e agregar valor, reduzindo o custo. Esperamos que isso [Rota Bioceânica] aconteça o mais rápido possível e que possamos também aumentar a nossa produção e exportação de carne para o mercado chileno.”.

O gerente comercial da Copasul, Rafael Cristiano Dolenkei, também participou e falou sobre as exportações de grãos. O profissional destacou as oportunidades que serão trazidas com a rota.

“Novos corredores como o bioceânico trazem potencial muito grande para a gente conceber novos negócios e indústrias, potencial de exportação e importação, desenvolvimento regional. Temos regiões com capacidade de crescimento, mas o que falta hoje é o escoamento.”.

Autoridades do Brasil e de outros países da América do Sul participam do encontro em Campo Grande. O objetivo do fórum é promover debates sobre o conjunto de benefícios proporcionados pelo projeto do Corredor Bioceânico. Depois, uma carta com as intenções deve ser encaminhada ao Itamaraty.