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Tratamento integrativo contribui para estabilização do Parkinson

Especialista reforça que a partir dos 30 anos é preciso reforçar três cuidados com a saúde: alimentação, sono e atividade física

Ana Cláudia Siebra e Marco Polo no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Ana Cláudia Siebra e Marco Polo no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem Parkinson. O dia 11 de abril é o Dia Mundial de conscientização sobre a doença. 

“A partir dos 30 anos é preciso reforçar três cuidados fundamentais com a saúde: alimentação, sono e atividade física. É importante cuidar antes da instalação do problema. Hoje, temos à disposição o tratamento medicamentoso que tem a função de retardar a doença. Nosso papel no grupo, com trabalho multidisciplinar, não medicamentoso, é restabelecer a qualidade de vida dos envolvidos”, disse o odontogeriatra, Marco Polo  – ele é fundador e coordenador do Grupo de Apoio de Alzheimer e demências similares de Mato Grosso do Sul, na Capital, e que atua na disseminação da informação e no apoio psicológico a pacientes e familiares. 

A psicóloga Ana Cláudia Siebra, que integra o grupo de apoio, destacou o profundo impacto emocional da família e dos pacientes. “Muitas vezes o responsável pelos cuidados do paciente fica tão envolvido com o doente que acaba se esquecendo de olhar para si. Nestes casos, muitas vezes, o cuidador também adoece. Por isso, o apoio, a escuta e a troca de experiência entre os integrantes é importante para enfrentar os desafios diários”.

Marco Polo, dentista que estuda o assunto desde 2003, explicou ainda os cuidados e os tratamentos dentários disponíveis a pessoas que sofrem com Parkinson. “O tremor atrapalha bastante o paciente, mas a rigidez impossibilita, por exemplo, a própria abertura da boca para escovar os dentes. Então, o uso de placas dentárias ou até mesmo a aplicação de botox pode ajudar no relaxamento. Mas tudo isso, faz parte do trabalho integrativo, já que muitas vezes o apertamento é de fundo emocional”. Acompanhe a entrevista completa.