O União Brasil, formado a partir da fusão entre PSL e DEM, nasceu causando polêmica entre líderes das duas correntes partidárias para saber quem vai comandar as regionais. Depois da fusão ser aprovada em convenção dos dois partidos em Brasília nesta quarta-feira (6), os dirigentes da legenda terão mais quatro meses (até a abertura da janela partidária), para definir quem dará as cartas em cada unidade da federação. A senadora Soraya Thronicke, que comanda o PSL no Estado, já trabalha para presidir o União Brasil em Mato Grosso do Sul.
“Ela conta com apoio do presidente nacional do PSL e quem comandará o União Brasil, Luciano Bivar, para assumir o controle do novo partido. Foi com apoio de Bivar, que Soraya fechou as portas do PSL para o deputado estadual Coronel Davi. Mas o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, também não esconde o interesse de comandar o novo partido”, destacou.
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Trindade afirma que a disputa pelo poder e pelo protagonismo fazem parte do pluralismo político. “Nem todos pensam iguais. Mas agem igualmente quando está em jogo o poder. Eles se enfrentam sem medir as consequências pela conquista desse poder. Líderes do DEM e do PSL já começaram a se armar para brigarem pelo comando do novo partido em seus Estados. Esse racha pode provocar debandada dos insatisfeitos no novo partido. Até porque quem assume o comando do partido nos Estados, não quer mais larga o osso. Ainda mais se tratando do União Brasil que já nasceu com muitos milhões de reais em caixa”, alega. Confira:
