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Uso da IA para fins criminosos será a praga mundial em 2024

Ao mesmo tempo que traz avanços à sociedade, Inteligência Artificial é hoje ferramenta poderosa nas mãos de bandidos

TSE já estuda baixar regra sobre inteligência artificial na campanha de 2024
TSE já estuda baixar regra sobre inteligência artificial na campanha de 2024

O ano de 2023 deverá entrar para a história como o ano em que a Inteligência Artificial passou a se popularizar em todo o mundo, com reflexos positivos para vários setores, mas também como motivo de preocupação principalmente para o ambiente virtual, hoje uma extensão da vida de qualquer pessoa.

Os avanços para o mundo corporativo e empresarial, assim como na área da Saúde, são incontestáveis. Por outro lado, o uso da Inteligência Artificial para fins criminosos já acendeu o alerta de governos e instituições privadas em todo o mundo.

Não foi à toa que recentemente o empresário Elon Musk e um grupo de especialistas em IA emitiram uma carta aberta, pedindo que o mercado de tecnologia faça uma pausa de seis meses no desenvolvimento de sistemas que podem ser mais poderosos do que o GPT4, última tecnologia da OpenAI.

Entre os tópicos abordados na carta emitida pelo instituto Future of Life, está o potencial risco para a humanidade, caso não existam protocolos de segurança fixos e confiáveis desenvolvidos, implementados e auditados por especialistas.

Aqui no Brasil, o uso criminoso da IA poderá se tornar uma praga especialmente neste ano de 2024, quando acontecem as eleições para prefeitos e vereadores. 

Com o uso da tecnologia, a criação e divulgação de conteúdos falsos ou enganosos, as chamadas fake news, deverão ser aprimoradas e usadas para influenciar a opinião pública e o eleitor.

Por conta disso, o TSE já estuda baixar regra sobre inteligência artificial na campanha de 2024. Até quinta-feira (4), a ministra Carmen Lúcia, relatora das instruções normativas para as eleições do ano que vem, deve publicar as minutas com sugestões de regras para o pleito.

Até o dia 19, interessados poderão enviar sugestões de ajustes nos textos das minutas. Estão agendadas audiências públicas para debater o assunto no TSE para os dias 23, 24 e 25 de janeiro. Acompanhe o comentário completo.

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