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Ações da Fibria e Suzano irão sofrer valorização

Segundo o analista, os papéis ligados às commodities devem "brilhar"

A potente liquidez dos mercados criada pelo “relaxamento monetário” praticado pelos mais importantes bancos centrais do mundo pode levar as ações ligadas às commodities para um momento de ouro, projeta Stephen Graham, analista do banco Goldman Sachs em relatório publicado nessa quarta- feira, 13. Segundo o analista, os papéis ligados às commodities devem "brilhar", especialmente com a grande liquidez criada no mercado com as intervenções dos principais BCs. "O mercado de ações brasileiro é mais exposto às commodities do que a sua economia", aponta Graham.

Além do efeito causado pela liquidez internacional, o banco lembra também que as projeções positivas para as commodities são sustentadas pelo crescimento das economias emergentes. Dentro do setor, as principais recomendações são Petrobras, OGX, Vale, Fibria, Suzano e Minerva.

Consumo

Para Graham, este é o momento de sair dos setores de consumo e varejo na bolsa brasileira e de dar preferência para os papéis ligados às commodities, com a exceção do aço, bancos e setor financeiro, construtoras e transportes. A expectativa do GS é de que o Ibovespa possa chegar aos 78 mil pontos até o final do ano.

O analista chama atenção também para as ações "retardatárias" que estão em setores interessantes e com recomendação de compra. Destaque para as ações da GP Investments (GPIV11), ALL (ALLL11), Cielo (CIEL3), Even (EVEN3), Vivo (VIVO4) e Fibria (FIBR3).

Para ajustar a nova visão setorial do banco, o analista retirou a Hypermarcas (HYPE3) do portfólio recomendado para ações na América Latina. Além disso, as ações da PDG, Cielo e GP Investments foram incluídas na lista. Os papéis da construtora mexicana Geo também foram adicionadas.