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CBN Em Pauta

Alta nos preços dos combustíveis será investigada pelo CADE

Na Capital, reajuste de até 16%, sem justificativa convincente, coloca o Procon em campo

Aumento nos preços em Campo Grande teria ocorrido enquanto valores deveriam reduzir - GB/Arquivo
Aumento nos preços em Campo Grande teria ocorrido enquanto valores deveriam reduzir - GB/Arquivo

O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Alexandre Macedo, determinou nessa  quarta-feira (4), a abertura de inquérito para investigar o aumento nos preços de combustíveis em postos pelo Brasil.

No documento, o presidente do Cade sugere que a conduta praticada pelos postos poderia se enquadrar como "infração concorrencial da classe colusiva, ou seja, assemelhada a cartel.”

A iniciativa do CADE soma-se à manifestação do Procon, que por meio do superintendente estadual em Mato Grosso do Sul, Rodrigo Vaz, convidou os consumidores a denunciarem eventuais cobranças abusivas.

O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis, o Sinpetro, nega que haja irregularidades e credita o reajuste repentino ao aumento do valor do etanol, que representa 27% da composição da gasolina, e também ao reajuste da pauta fiscal a partir de 1º de janeiro.

A questão é que o governo do Estado, por meio da Secretaria de Fazenda, informa que não houve qualquer alteração na alíquota do ICMS.  

Assistia o que disse Edir Viegas sobre o assunto, na coluna CBN em Pauta desta quinta-feira (5), no Jornal CBN Campo Grande.