Após nova classificação feita pelo Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), Campo Grande manteve-se na cor vermelha, ou seja, de grau alto para o contágio pela covid-19. Ainda assim, o Prosseguir, comandado pelo secretário de estado de infraestrutura, Eduardo Riedel, decidiu flexibilizar os critérios de proibições.
A partir de então, a lotação máxima de estabelecimentos comerciais será classificada conforme as bandeiras do prosseguir de cada município. Segundo a última divulgação, feita na terça-feira (27), 38 municípios estão na bandeira vermelha, outros 31 na bandeira laranja e 10 na amarela. Ainda assim, o toque de recolher segue vigente, baseado também na cor das bandeiras.
“Que são bares e estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento e sem entretenimento, parque de diversão, exploração de jogos como sinuca, boliche, bilhar. Jogos eletrônicos, as atividades de cinema, teatro, feiras, congresso, exposição, museus, lugares de prédios históricos de uma maneira geral. Casas de bingo, cabelereiros, exploração e apostas em jogos de corridas, jogos de azar de uma maneira geral. Tabacaria, casas de festa e eventos, atividades estéticas e serviços de beleza de uma maneira geral. Produção teatral, musical, espetáculos de toda ordem. Atividades de sonorização e iluminação, discoteca, danceteria, salão de dança e atividade de sauna”, elencou. Conforme o secretário, essas atividades foram escolhidas por apresentarem maior incidência de reclamações e advertências durante as restrições impostas pela pandemia.
Riedel esclareceu ainda que as atividades não citadas na lista funcionarão normalmente, por restrição de lotação. Sobre eventos para pessoas que já estão completamente imunizadas dentro do estado, Riedel foi enfático em dizer que isso não é prioridade no momento, mas que o assunto faz parte das conversas do Prosseguir.
“É uma discussão que já está posta na saúde, no Prosseguir e de uma maneira geral, até para a gente entender, porque tem vários aspectos dessa situação e ela não é só de saúde. Ela é jurídica, de segregação da sociedade, entre quem pode e não pode, tem muita coisa a ser discutida nesse conjunto. Então, eu acho que a gente ainda vai caminhar um pouquinho, no sentido de ter nossa sociedade vacinada para poder entender a consequência disso. E aí o próximo passo seria essa análise, se vai segregar ou não entre pessoas que tenham comprovadamente sido vacinadas para algumas atividades”, disse.
Apesar das flexibilizações, Riedel disse que esse não é o momento de afrouxar os cuidados com as medidas de biossegurança já conhecidas, como uso de máscara, higienização e distanciamento. “É importante dizer e reforçar que a pandemia não foi embora, ela se encontra presente no nosso estado, e ainda de maneira estável. Ou seja, a vacinação avança, mas ela está presente num momento de condição climática adversa, muita doença respiratória, então nós não podemos, de maneira nenhuma, relaxar”, alertou.
