No âmbito de sua política de desenvolvimento produtivo, o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – anunciou a redução geral dos custos de financiamentos para estimular o investimento, a inovação e a exportação das micro, pequenas e médias empresas de Mato Grosso do Sul até 31 de dezembro deste ano.
A taxa anual de juro caiu de 10,25% para 4,5% para o financiamento na aquisição e produção de bens de capital, como máquinas e equipamentos novos – ferramentas, embarcações, aeronaves, vagões e locomotivas ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras, implementos agrícolas e máquinas rodoviárias e equipamentos para pavimentação -, e conjuntos e sistemas industriais.
Segundo o agente do Posto de Informações do BNDES na Fiems, Fábio Fonseca, para as modalidades de financiamento Finame, Finame Leasing, Finem e BNDES Automático a taxa caiu de 10,25% para 7% na aquisição de máquinas e equipamentos, na modernização, ampliação e implantação de novas unidades e como capital de giro e capacitação tecnológica do empreendimento.
Já para a linha de financiamento que apoia projetos de inovação de natureza tecnológica que busquem o desenvolvimento de produtos ou processos novos e que envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado a taxa de juros caiu de 4,5% para 3,5% na linha Inovação Tecnológica. Além disso, completa Fábio Fonseca, o BNDES lançou o Refink-BK – Refinanciamento ao Setor de Bens de Capital –, que permite, até o dia 31 de dezembro deste ano, refinanciar as quatro últimas prestações vencidas não pagas de operações ativas, alongar as prestações vincendas até 12 meses, com até 6 meses de carência, a contar da formalização do refinanciamento um refinanciamento por operação mesmas condições dos contratos originais.
Na prática, de acordo com o agente do Posto de Informações do BNDES na Fiems, as medidas adotadas vão possibilitar que os investimentos das indústrias de Mato Grosso do Sul sejam retomadas com taxa de juros mais atrativas, fixas e não indexadas à TJLP. “Elas vão permitir que o setor produtivo estadual possa gerar mais empregos e renda por meio da redução dos custos e ampliação do acesso ao processo de investimento”, acrescentou, prevendo a retomada do investimento como indutor do crescimento, a conquista de espaço competitivo para empresas dispostas a se preparar para o futuro e o desenvolvimento produtivo com geração de empregos de qualidade.
