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BNDES reduz taxa de juros para indústrias de Mato Grosso do Sul

A Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) divulgou ontem (3) que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu as taxas de juros das linhas de financiamento para as empresas de todos os setores da economia do Estado.
Segundo divulgou o Posto de Informações do BNDES, instalado na sede da Fiems, na Capital, a taxa de juros caiu de 15% para 11% ao ano, com prazo de até 36 meses, incluindo os até 12 meses de carência. Na linha do Programa Especial de Crédito (PEC), os juros de 20% caíram para 18,1% ao ano.
“É a oportunidade para os empresários do Estado investirem e potencializarem os negócios numa época em que muitos estão preocupados com o desaquecimento”, ressaltou Fábio Fonseca, agente do Posto de Informações do BNDES na Fiems. Ele informou que, no Revitaliza, o limite de financiamento é de 20% da Receita Operacional Bruta da empresa, limitado a R$ 10 milhões. “Nessa linha é importante lembrar que os financiamentos são para capital de giro, vinculados a investimentos em obras, máquinas, equipamentos, softwares entre outros”, detalhou.

REVITALIZA
A linha de crédito Revitaliza do BNDES financia empréstimos para empresas que atuam nos setores de pedras ornamentais, beneficiamento de madeira, beneficiamento de couro, calçados e artefatos de couro, têxtil, de confecção, móveis de madeira, frutas (in natura e processadas), cerâmicas, entre outros.
“É uma linha que prioriza a agregação de valor ao produto nacional, adoção de métodos de produção mais eficientes e o fortalecimento da marca das empresas”, explicou Fábio Fonseca.
Segundo ele, as taxas de juros podem ficar ainda menores se as empresas se enquadrarem na Classificação Nacional de Atividades Econômicas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como as do setor têxtil, de confecção, beneficiamento, artefatos e calçados de couro, beneficiamento de madeira e móveis de madeira, pedras ornamentais, frutas, cerâmicas, software e prestação de serviços de tecnologia da informação, além do setor de bens de capital e os itens de fabricação de máquinas para a agricultura e carrocerias e carretas agrícolas.
“São juros atrativos, que giram em torno de 9%. Sendo que nessa linha o outro diferencial beneficia o segmento de frutas, onde os empréstimos podem ser apenas para capital de giro, sem necessariamente estar vinculados a outros investimentos, mas nesse caso os juros são de 11%”, explicou Fábio Fonseca.
Já a linha PEC do BNDES é para financiamento exclusivo de capital de giro, sendo voltada para todos os setores, indústria, comércio e serviços, exceto o segmento de construção civil de edifícios, de construção e de serviços especializados para construção. Ela contempla valor máximo de R$ 50 milhões de desembolso limitado a 20% da Receita Operacional Bruta do último exercício fiscal.