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Bovespa ganha 1,18% com cena externa positiva; dólar bate R$ 1,86

Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA informou que a renda pessoal e os gastos dos americanos cresceram no último mês de 2009

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) prossegue com franca recuperação na jornada desta segunda-feira, com investidores retornando às compras após cair 4,56% em janeiro, a pior queda desde outubro de 2008. Indicadores favoráveis da economia americana, expansão do setor industrial na China e projeções mais otimistas sobre o PIB brasileiro são os destaques do dia. A taxa de câmbio doméstica cai para R$ 1,86.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, ascende 1,18%, aos 66.172 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,71 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,86%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,866, em um recuo de 1%. A taxa de risco-país marca 228 pontos, número 2,14% abaixo da pontuação anterior.

Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA informou que a renda pessoal e os gastos dos americanos cresceram no último mês de 2009. O nível de renda teve expansão de 0,4%, acima das projeções de Wall Street (consenso em 0,3%), enquanto o nível de gastos aumentou 0,2%, abaixo das estimativas de boa parte dos economistas (0,3%).

A entidade privada ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês) registrou o sexto aumento consecutivo no nível de atividade do setor manufatureiro. O índice elaborado por esse instituto teve leitura de 58,4 pontos em janeiro, ante 54,9 em dezembro. Pela metodologia dessa pesquisa, uma sondagem que aponte um índice acima de 50 pontos significa que o setor examinado está em expansão.

Ainda no front externo, uma pesquisa do banco HSBC apontou expansão recorde setor manufatureiro na China. Uma das principais preocupações que afetam o ambiente de negócios nas últimas semanas é o temor de que Pequim adote uma nova rodada de medidas para conter o crescimento, afetando o ritmo de recuperação global e derrubando os preços das commodities (matérias-primas), já que o país é um dos maiores importadores mundiais.

No Brasil, o boletim Focus, do Banco Central, revelou que boa parte dos economistas no setor financeiro elevou para cima suas estimas para a inflação e o crescimento do país. O IPCA projetado para 2010 foi elevado para 4,62%, acima da meta do governo para o ano. Em relação ao PIB, a taxa de crescimento prevista foi ajustada de 5,3% para 5,35%.

O mercado subiu ainda a previsão para o dólar no fim deste ano, de R$ 1,75 para R$ 1,76.