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Brasil vê meios alternativos para capitalizar FMI

Guido Mantega relatou a jornalistas no domingo que o fornecimento de mais recursos ao FMI para ajudar no combate à crise financeira

Encontrar meios alternativos para dar um novo impulso financeiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI) deve ser prioridade enquanto é discutida a questão de equilibrar os poderes no organismo, disse o ministro da Fazenda brasileiro.


Guido Mantega relatou a jornalistas no domingo que o fornecimento de mais recursos ao FMI para ajudar no combate à crise financeira não deve ser protelado pelas diferenças entre países ricos e pobres em relação ao tamanho de suas cotas no fundo.


Após reunião de ministros das Finanças do G20 na Grã-Bretanha, realizada na sexta-feira e no sábado, o Brasil informou que o próprio país e economias emergentes de grande peso, como Rússia, Índia e China, só vão concordar em recapitalizar o FMI se eles conseguirem aumentar seu poder de voto na organização.


Mantega reafirmou essa posição no domingo, mas acrescentou que vê outras maneiras de aumentar o poder do fundo, antes de se chegar a um acordo sobre as cotas.


O FMI divulgou que precisa de mais 250 bilhões de dólares para dobrar sua capacidade de empréstimo para ajudar países emergentes.

Mantega disse também que a nacionalização de bancos debilitados é o meio mais rápido e eficiente de se estabilizar o sistema financeiro global e assegurar a volta do fluxo de crédito.