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Caso Americanas

Câmara dos Deputados debate direitos dos trabalhadores

A preocupação da casa é com o futuro de mais de 40 mil trabalhadores da Americanas, que está em recuperação judicial

Deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP) - Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados
Deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP) - Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

Deputados federais vêm acompanhando o caso de recuperação judicial da Americanas, com atenção especial para garantir os direitos de mais de 40 mil trabalhadores da empresa.

Nesta sexta-feira (27), o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), destacou que as centrais sindicais estão unidas em defesa dos trabalhadores. A varejista pediu recuperação judicial no dia 19 de janeiro após anunciar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

Motta, que é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio, prevê uma intensa negociação nos próximos dias, após participar de reunião com dirigentes sindicais e representantes da empresa.

Participou uma pessoa que é responsável pelas relações sindicais da Americanas e nos tranquilizou que, até o momento, não foi feita nenhuma demissão. Os salários estão sendo pagos em dia, também os recolhimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As pessoas que tinham férias previstas estão tirando e recebendo os seus direitos, o um terço. O que nos preocupa é daqui para a frente”, explicou o deputado.

PROPOSTA LEGISLATIVA

Luiz Carlos Motta disse que pretende apresentar um projeto de lei para aperfeiçoar a participação dos sindicatos nos processos de recuperação judicial.

“Para que nestas recuperações judiciais e nas falências, possamos garantir principalmente e primeiramente o direito dos trabalhadores”, disse.

O deputado afirmou ainda que vai acompanhar a investida de bancos credores contra os principais investidores da Americanas. Motta deve se reunir também com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para tratar da situação dos trabalhadores.

Já o deputado André Fufuca (PP-MA) está reunindo assinaturas para protocolar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa.

Com informações de Agência Câmara de Notícias