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Empreendedorismo

Com a venda de salgados pelas redes sociais, família garante renda

Empreendedor posta nas redes sociais produção do dia e entrega salgados de porta em porta

Empreendedor posta nas redes sociais produção do dia e entrega salgados de porta em porta - Reprodução/TVC
Empreendedor posta nas redes sociais produção do dia e entrega salgados de porta em porta - Reprodução/TVC

Três Lagoas concentra uma grande quantidade de trabalhadores que atuam na informalidade. Dezenas deles chegaram ao empreendedorismo empurrados pelo desemprego. Mas muitos, no entanto, são como o três-lagoense Weverton Rodrigues e escolhem virar microempreendedor individual. Ele começou pequeno e informal na venda de salgados.

Contou com a ajuda da sogra e da esposa, que em casa, assam e fritam os salgados. Em seguida, ele posta nas redes sociais a produção da manhã e sai de moto para vender nas ruas da cidade, de porta em porta. À medida que as publicações são visualizadas, ele ganha encomenda. "Consigo vender tudo em menos de 3 horas".

Desde o início trabalhando por conta própria e, em menos de um ano, a família viu que já era o momento ideal pra trocar o CPF por um CNPJ e mudar o status de autônomo para empreendedor. “O que pesou muito nessa decisão foi a segurança e o amparo que a lei nos dá. Eu vendo os salgados de moto. Se sofro algum acidente no trânsito, consigo ser indenizado”, narra.

Segundo dados do Sebrae, o município tem hoje 8.249 empreendedores cadastrados. O número só cresceu no intervalo de dois anos. Em julho de 2019 eram pouco mais de 5,9 mil Mei’s na cidade. Julho de 2020 eram 7.044 – um aumento de quase 40% em dois anos.