Acompanhando o menor ímpeto vendedor do mercado americano, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue no vermelho, mas longe das mínimas do dia. Por volta das 15h50, o Ibovespa recuava 0,46%, a 65.827 pontos, depois de bater 64.965 na mínima. O giro estava em R$ 3,68 bilhões.
Em Wall Street, o Dow Jones reduziu as perdas do dia a 0,43%, enquanto o Nasdaq ensaiava alta, ganhando 0,05%. Os investidores parecem ter digerido melhor o aumento do compulsório na China, o segundo anunciado agora em 2010.
A primeira reação foi bastante negativa, com os agentes trazendo de volta às mesas de operação a preocupação com o ritmo de crescimento da economia chinesa.
Contribuindo para reduzir as perdas na Bovespa, o preço do petróleo mudou de direção e passou a registrar alta, seguindo a divulgação dos estoques nos Estados Unidos. Tal movimento deu fôlego aos ativos da Petrobras. O papel PN subia 1,01%, a R$ 33,70, e o ON ganhava 0,15%, a R$ 37,87.
Ainda em baixa, Vale PNA caía 0,23%, a R$ 42,90, OGX Petróleo PN desvalorizava 1,68%, a R$ 17,53, e Usiminas PNA recuava 1,68%, a R$ 46,16.
O destaque de alta segue com o papel ON da MMX, que subia 4,67%, a R$ 15,46. Foi aprovada a subscrição privada de 101.781.171 ações ordinárias, equivalentes a 21,52% do capital, pela Wuhan Iron and Steel (Wisco).
A Wisco pagará o valor total de R$ 738,9 milhões. Caso o aumento de capital seja acompanhado pelos demais acionistas da MMX, poderá somar R$ 1,218 bilhão.
As ações da BM & F Bovespa recuavam 1,13%, a R$ 12,16. A companhia anunciou que vai aumentar sua participação no CME Group, dos atuais 1,8% para 5%. O valor do negócio é de US$ 620 milhões. Vale lembrar que a CME tem 5% da bolsa brasileira.
Liderando as perdas, Cesp PNB devolvia 3,0%, a R$ 23,22, Natura ON caía 2,80%, a R$ 32,95, e Fibria ON recuava 2,31%, a R$ 35,80.
Na ponta oposta, LLX ON tinha alta de 3,01%, a R$ 9,22, CPFL Energia ON ganhava 1,76%, a R$ 37,96. E B2W Varejo ON avançava 0,90%, a R$ 37,71.
