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Concessão da BR-262 e BR-267 ao governo de MS pode ser decidido na próxima semana

Rodovias federais precisam de melhorias e duplicação. Governo do Estado vai reforçar pedido e entregar projeto ao Ministério dos Transportes

Tráfego intenso de veículos pesados reforça necessidade de duplicação das rodovias - foto: Arquivo/RCN67
Tráfego intenso de veículos pesados reforça necessidade de duplicação das rodovias - foto: Arquivo/RCN67

Está marcada para a próxima semana, em Brasília, uma reunião entre o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, sobre a possível concessão das rodovias BR-262 e BR-267 ao Estado, importantes rotas do desenvolvimento econômico do estado.

Riedel se mostrou confiante na intenção de ter a concessão regional das vias para, em breve, poder repassar a concessão à iniciativa privada. "A gente vai reforçar o pedido. Para que a União passe as rodovias ao Estado. Depois faremos um projeto para concessionar […] Eu acredito que vamos ter êxito”, destacou o governador.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, informou que "o processo conduzido pelo Estado será mais rápido e ágil do que pela União" e, após o repasse ao Estado, a proposta é que as rodovias federais se somem à MS-040 no mesmo projeto, para que juntas sejam encaminhadas para concessão privada. “Uma completa a outra, se fosse feita a concessão só da BR-262, acabaria tendo uma rota de fuga pela MS-040, por isso devem estar no mesmo projeto”, explicou Peluffo.

As duas rodovias federais cortam o país de Leste a Oeste e, em Mato Grosso do Sul, são rotas essenciais para o escoamento da produção de grãos, minério, carne e celulose para outros estados e países.

A extensão total da BR-262 é de  2.213 quilômetros e no trecho sul-mato-grossense tem aproximadamente 700 quilômetros. Vai desde a divisa com o estado de São de Paulo, no município de Três Lagoas, até a fronteira com a Bolívia, passando por Campo Grande e chegando ao pantanal, em Corumbá.

A BR-267 tem extensão total de quase 2 mil quilômetros, sendo 683 em Mato Grosso do Sul, onde o trecho começa na divisa com São Paulo, na ponte sobre o rio Paraná, em Bataguassú, e termina na fronteira com o Paraguai, em Porto Murtinho, outro município pantaneiro, onde está sendo construída a ponte da Rota Bioceânica.

 A reunião no Ministério dos Transportes para reforçar o pedido de MS para gerir as duas rodovias federais será na próxima segunda-feira (6).