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Copom espera moderação no ritmo de crescimento do crédito

O BC usa a taxa Selic para controlar a demanda por produtos e serviços e por consequência reduzir a inflação

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) espera por moderação no ritmo de expansão do crédito. A informação consta da ata da última reunião do colegiado que decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, inalterada em 10,75% ao ano, no dia 8 deste mês.

O motivo para a expectativa de menor crescimento do crédito no país são as medidas adotadas no início deste mês. O BC aumentou as exigências para concessão de crédito ao consumidor e os depósitos compulsórios, recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central (BC). A medida do depósito compulsório retira de circulação R$ 61 bilhões e, assim, reduzem-se os recursos que os bancos têm disponíveis para emprestar.

O Copom avalia ainda que os efeitos “do processo de ajuste [aumento] da taxa básica de juros, interrompido em julho de 2010, ainda não foram integralmente transmitidos à dinâmica dos preços”.

O BC usa a taxa Selic para controlar a demanda por produtos e serviços e por consequência reduzir a inflação.