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Crise provoca incerteza no setor elétrico

Em dezembro e janeiro houve muitas férias coletivas e paradas pontuais de indústrias

Apesar da folga na oferta de energia propiciada pelas chuvas que caem desde novembro, a crise econômica e as temperaturas relativamente amenas deste verão deixaram os técnicos do setor elétrico sem parâmetro para planejar qual a carga necessária para os próximos meses.

Em dezembro e janeiro houve muitas férias coletivas e paradas pontuais de indústrias. Nas residências, usou-se menos o ar condicionado. Como resultado, em janeiro o consumo de energia caiu 2,6%. Com isso, há mais água nos reservatórios do que no mesmo período do do ano passado, em todo o país.

A incerteza é grande sobre o nível da demanda industrial e do setor de serviços nos próximos meses. Para dificultar ainda mais as contas, os técnicos estão percebendo que a correlação entre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o da carga de energia elétrica tem sido cada vez mais tênue, em grande parte pelo uso de fontes alternativas pela indústria.