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Dólar fecha a R$ 1,72; Bovespa avança 0,59%

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,728 nas últimas operações desta segunda-feira, em queda de 0,23%

As cotações da moeda americana recuaram durante todo o expediente desta segunda-feira, na direção inversa da alta registrada nas Bolsas de Valores, com a recuperação dos preços das commodities (sob influência do enfraquecimento do dólar).

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,728 nas últimas operações desta segunda-feira, em queda de 0,23%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,732 e R$ 1,718. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,840, alta de 0,54%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganho de 0,59%, aos 66.719 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,96 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,25%.

Na praça financeira londrina, a onça do ouro superou a marca histórica de US$ 1.170 nesta segunda, enquanto o euro chegou a ser cotado acima de US$ 1,50, com a divulgação que apontou a expansão do nível de atividade do setor privado nos 16 países que usam essa moeda.

Entre as principais notícias domésticas, o boletim Focus, do Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro projeta um crescimento de 5% para o PIB do país em 2010, mesmo número da semana anterior. As projeções para a inflação oficial (IPCA) de 2010 subiram ligeiramente, de 4,41% para 4,43%. Para este ano, a previsão foi mantida em 4,26%. A meta do governo é uma inflação de 4,5% neste ano e no próximo.

As estimativas para a taxa de câmbio foram mantidas em R$ 1,70, para dezembro próximo, e R$ 1,75, para dezembro do ano que vem.

O Ministério do Desenvolvimento apontou que a balança comercial teve superavit de US$ 345 milhões na terceira semana de novembro (entre os dias 16 e 22). No acumulado deste ano, o saldo é positivo em US$ 22,962 bilhões, ante um resultado de US$ 21,908 bilhões no mesmo período de 2008.

Juros futuros

O mercado de juros futuros, que sinaliza o custo do dinheiro nos bancos, rebaixou ligeiramente as taxas projetadas nos contratos de mais longo prazo.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista cedeu de 9,67% ao ano para 9,66%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada recuou de 10,18% para 10,17%. Essas taxas são preliminares e podem sofrer ajustes.