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Dólar fecha a R$ 2,27; Bovespa registra baixa de 1,10%

O preço da moeda americana oscilou entre R$ 2,282 e R$ 2,263, num dia morno, marcado pelas más notícias tanto da economia asiática

O dólar comercial foi negociado por R$ 2,279 nas últimas operações registradas nesta segunda-feira, uma taxa 0,66% acima do valor final de sexta-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,380, em baixa de 0,83%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em baixa de 1,10%, aos 41.214 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 4,14 bilhões.

O preço da moeda americana oscilou entre R$ 2,282 e R$ 2,263, num dia morno, marcado pelas más notícias tanto da economia asiática –contração histórica do Japão– tanto da economia europeia. A ausência dos mercados americanos, devido a um feriado local, costuma esvaziar os negócios na praça brasileira.

A balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 696 milhões na primeira quinzena de fevereiro. Pelo critério da média diária, esse valor foi 55,6% maior que o verificado nos 19 dias úteis de fevereiro de 2008. Sobre o desempenho de janeiro, houve um crescimento de 379%.

O Banco Central entrou no mercado de moeda e repassou US$ 1,84 bilhão em contratos de "swap" cambial. Nesses contratos, a autoridade monetária assume o risco da variação do dólar. A operação teve por objetivo renovar os títulos que vencem no início de março e, portanto, têm efeito restrito sobre a formação das cotações.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, revisou para baixo as taxas projetadas para 2009 e 2010.

No contrato com vencimento em março de 2009, a taxa projetada caiu de 12,65% ao ano para 12,63%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu de 11,03% para 11,02% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista passou de 11,44% para 11,47%.

O boletim Focus, do Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro rebaixou mais uma vez suas previsões para o crescimento da economia brasileira. Desta vez, os especialistas esperam um incremento de somente 1,5% do PIB neste ano. A projeção para a taxa Selic de dezembro também caiu, de 10,75% para 10,50% ao ano.