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Dólar sinaliza alta subindo quase 2%

Dólar fecha negociado à R$ 1,847 e Ibovespa cede 1,67%

O dólar à vista acelerou a alta nesta tarde, em meio a um fluxo negativo de recursos amparado pela demanda de investidores estrangeiros que estão saindo da Bovespa e um movimento de zeragem de posições vendidas, segundo um operador de Tesouraria de um banco estrangeiro consultado. Às 15h15, o dólar comercial atingiu a cotação máxima do dia até o momento, de R$ 1,847 (1,99%) e na BM&F (1,96%). Às 15h45, o dólar comercial reduzia a alta para 1,71%, cotado a R$ 1,842 no mercado interbancário de câmbio, e para 1,73%, a R$ 1,8428 na BM&F.

"A queda de 4,88% do dólar nas cinco sessões anteriores conduziu a moeda ao patamar de R$ 1,81, que é um nível de ‘stop loss’ (para acionar ordens de prevenção de perdas) forte. Com a ampliação das vendas de ações na Bovespa esta tarde, houve um estímulo adicional para os investidores zerarem suas posições vendidas em dólar", justificou a fonte.

A taxa mínima do dólar no mercado à vista hoje foi de R$ 1,813 até este horário. No mercado futuro, o piso do dia do dólar com vencimento em 1º de setembro foi de R$ 1,8175 (-0,30%) mais cedo e, há pouco, era cotado a R$ 1,8550, em alta de 1,50%.

Na mínima até o momento, o índice Bovespa recuou 1,81%, aos 55.361 pontos. Às 15h48, O Ibovespa operava em baixa de 1,67%, aos 55.444 pontos. Os investidores realizam lucros após a Bolsa brasileira subir em cinco dias 4,93% e atingir ontem os 56.384,08 pontos, maior nível desde 8 de agosto de 2008. O movimento de vendas de ações reflete o recuo das Bolsas em Nova York e também dos preços das commodities. Os investidores estão cautelosos em Wall Street à espera do relatório de vagas de emprego de julho, que será divulgado amanhã, uma vez que o relatório ADP, divulgado ontem, mostrou um número maior do que esperado nas demissões no setor privado nos Estados Unidos.