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Dólar sobe 1,75% e fecha em R$ 2,332

As preocupações, no exterior, com os fabricantes de automóveis e os bancos influenciaram o mercado de câmbio

A cotação do dólar comercial subiu 1,75% nesta segunda-feira e fechou em R$ 2,332 na venda, apesar de leilões de dólares realizados pelo Banco Central. As preocupações, no exterior, com os fabricantes de automóveis e os bancos influenciaram o mercado de câmbio.

"Se houver uma nova onda de quedas de empresas importantes, o investidor vai ficar mais arisco, a liquidez internacional vai diminuir e isso vai pressionar o dólar aqui", avaliou Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.

Nesta segunda-feira, o governo norte-americano recusou um plano de reestruturação da General Motors e da Chrysler e forçou a saída do presidente-executivo da GM, Rick Wagoner.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que ambas as fabricantes de automóveis podem ter que recorrer à Lei de Falências. A própria GM admitiu que existe essa possibilidade. A fabricante de automóveis trocou de presidente a pedido de Obama.

A Chrysler anunciou nesta segunda-feira que chegou a um acordo com a italiana Fiat para formar uma aliança global.

De acordo com os dados mais atualizados da BM&F, o volume de dólar negociado no segmento à vista girava em torno de US$ 2,2 bilhões, pouco abaixo da média diária do mês, de US$ 2,6 bilhões.

Leilões de dólares
O Banco Central realizou três leilões de dólares com compromisso de recompra, como estava previsto desde a semana passada, vendendo, no total, US$ 850 milhões.

Um dos leilões tinha recompra prevista para 1º de julho (61 dias corridos) foi aceita uma proposta e foram vendidos US$ 500 milhões. A taxa máxima da recompra ficou em R$ 2,356900.

Em outro, com recompra em 1º de julho (91 dias), também foi aceita uma proposta, mas foram vendidos US$ 350 milhões. A taxa máxima da recompra ficou em R$ 2,370994.

No terceiro, que previa recompra para 3 de agosto (124 dias corridos), não foi aceita nenhuma proposta.