O dólar fechou em alta pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira, acompanhando a volatilidade dos mercados globais em meio às incertezas dos investidores sobre os pacotes de estímulo econômico e ajuda financeira dos Estados Unidos.
A moeda norte-americana fechou a R$ 2,290, em alta de 0,26%, após ter chegado a subir 0,79% e a cair 0,88%. Na véspera, o dólar avançou 2%.
"A crise básica é dos Estados Unidos. Por mais que o Brasil tome medidas, é tudo paliativo. Só haverá horizonte positivo, quando eles (os EUA) fecharem um plano de estímulo econômico definitivo", avaliou Marcelo Voss, economista-chefe da corretora Liquidez.
Nesta quarta-feira, o Banco Central vendeu toda a oferta de US$ 1 bilhão em um leilão de venda da moeda norte-americana para o financiamento das exportações.
O BC também realiza nesta sessão pesquisa de demanda para medir as condições de mercado para a realização de um leilão de swap cambial na quinta-feira, com o objetivo de iniciar a rolagem de um lote de contratos que vence no início de março.
A autoridade monetária divulgou ainda que o fluxo cambial do país ficou positivo em US$ 345 milhões em fevereiro até o dia 6.
Bovespa
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, inverteu o sinal do dia nesta tarde e passou para o terreno negativo.
Às 16h11, o Ibovespa cedia 0,21%, aos 41.123 pontos, logo depois de ceder 0,21%, na mínima do dia até então. Em seu melhor momento, o índice avançou 2%. Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,29%, o Nasdaq avançava 0,10% e o S&P-500 registrava elevação de 0,34%.