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Na Capital

Energia elétrica e gás de cozinha puxam alta da inflação na Capital

Grupo “Habitação” teve o maior aumento de preços e impacto no índice em setembro

- Foto: Ilustração/Domínio Público
- Foto: Ilustração/Domínio Público

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 1,25% em setembro na Capital de Mato Grosso do Sul, 0,36 ponto percentual acima da taxa de agosto, que ficou em 0,89%. O aumento foi impulsionado principalmente pelos valores da energia elétrica e do gás de cozinha.

No mês passado, a tarifa de energia teve alta de 4,43%, influenciada pela bandeira de “escassez hídrica”, que acrescentou R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.

“Essa bandeira foi acionada por conta da crise hídrica. A falta de chuvas tem prejudicado os reservatórios das usinas hidrelétricas, que são a principal fonte de energia elétrica no país. Com isso, foi necessário acionar as termelétricas, que têm um custo maior de geração de energia. Assim, a energia elétrica teve de longe o maior impacto individual no índice no mês, com 0,31 ponto percentual, acumulando alta de 28,82% em 12 meses”, explica o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.

O preço do botijão de gás também continuou subindo em setembro e teve alta de 2,95%. “A gente tem observado uma sequência de aumentos do GLP (gás liquefeito de petróleo) nas refinarias pela Petrobras. Há ainda os reajustes aplicados pelas distribuidoras. Com isso, o preço para o consumidor final tem aumentado a cada mês. Já foram 16 altas consecutivas. Em 12 meses, o gás acumula aumentos de 34,67%”, detalha Kislanov

Os dois produtos compõem o grupo “Habitação”, que registrou a maior variação, de 2,51% e o maior impacto na inflação do mês. Artigos de Residência, Transportes e Alimentação e Bebidas também tiveram altas de 1,96%, 1,57% e 1,11%, respectivamente.