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Estado investe R$ 696,6 mil em pesquisa da soja em MS

O apoio financeiro do Estado servirá para validar e difundir tecnologias de maior produtividade

O governador André Puccinelli, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur), investirá R$ 696.667,20 em projetos voltados à divulgação científica e ao desenvolvimento tecnológico da soja em Mato Grosso do Sul. O convênio que celebrará a liberação dos recursos entre o Estado e a Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias será firmado na próxima segunda-feira (17), às 16 horas, durante solenidade na governadoria.

De acordo com o cronograma de trabalho do Convênio, caberá à Fundação MS, com sede em Maracaju, desenvolver os trabalhos de campo em uma área de aproximadamente 500 hectares, naquele município. O apoio financeiro do Estado servirá para validar e difundir tecnologias de maior produtividade, dentre as melhores cultivares e épocas de plantio, proporcionando o aumento de matéria prima e melhoria da qualidade desta, para o processo industrial (esmagamento e transformação).

Segundo explica a secretária da Seprotur, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, os recursos também serão direcionados à aquisição insumos – corretivos, fertilizantes, herbicidas, inseticidas e outros – para o controle de doenças e pragas invasoras. E dentre os resultados esperados, estão o melhor desempenho da produção estadual na Safra Verão. “Os trabalhos de campo visam o aumento de matéria prima para a indústria e melhoria da qualidade da soja no Estado”, destaca.

O presidente da Fundação MS, Antonio Reinaldo Schneid, declarou que a pesquisa será fundamental para o aprimoramento da produtividade da soja, principalmente quando as condições climáticas ficam cada vez mais rigorosas, com prolongados períodos de estresses hídricos e temperaturas adversas. “Torna-se indispensável a utilização da pesquisa, bem como as avaliações de comportamento, produtividade e resultado, além de podermos realizar trabalhos de tratos culturais em plantas daninhas, insetos e doenças que têm surgido nas últimas safras”.

Tereza concorda. Ela acredita que a pesquisas em parceria com a Fundação MS – com reconhecido acúmulo de conhecimento e o desenvolvimento concentrado de tecnologias agropecuárias e agroindustriais – trarão resultados significativos. “Estes conhecimentos serão decisivos para o aumento da produção e produtividade, além de fortalecimento da integração lavoura-pecuária, instrumento que trará melhoria na qualidade de vida e bem-estar da população rural e urbana”, pontua.