Os campo-grandenses não ganham um refresco quando o assunto é abastecer os veículos. O etanol que até estava compensando usar em substituição da gasolina agora não está mais. O preço do combustível acumula aumento de 11,3% em 30 dias e os consumidores estão pagando até R$0,40 centavos a mais pelo produto, apesar da redução no ICMS de 20% para 11,3%. Esse levantamento e da Agência Nacional do Petróleo divulgado no sábado (26).
Segundo a pesquisa, o preço médio passou de R$ 3,36 para R$ 3,74, O menor preço encontrado nos postos de combustíveis da capital morena é de R$ 3,59. No final de outubro, o valor era de R$ 3,29. Já o maior valor praticado era R$ 3,49 e passou para R$ 3,89.
Enquanto o Etanol subiu, a gasolina ficou estável nos últimos 30 dias. O preço médio praticado é de R$ 4,76. O menor preço ficou estável, de R$ 4,65 para R$ 4,68. Muitos postos elevaram o menor preço para R$ 4,79 em Campo Grande. O maior preço saltou de R$ 4,69 para R$ 4,89.
Segundo o economista Michel Martines, existem vários fatores para esse aumento no etanol como fatores climáticos e mercado financeiro. ”Acredito que primeira seja a questão do recuou mesmo na produção em relação as secas e geadas que nós tivemos esse ano e a própria questão da entressafra. Uma outra possibilidade também com a questão da gasolina vem aumentando gradativamente seus preços o etanol como um bem substituto ele acaba sendo uma possibilidade mais barata e com o aumento da demanda o preço acaba também aumentando”, explica.
Outro fator também que o consumidor não sentiu o impacto do aumento do etanol foi a redução do ICMS. Por medida de Lei, o governo do Estado reduziu o ICMS de 20% para 17% fato este que deu um refresco no bolso dos sul-mato-grossenses. Além dessa redução em decisão a lei federal, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez uma nova redução onde o tributo ficou em 11,3%.
