Veículos de Comunicação

4

Federação afirma que MS está em desaceleração da economia

 

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma de todas as riquezas produzidas por um Estado – de Mato Grosso do Sul aumentou 8,8% no segundo trimestre deste ano, em relação a igual período de 2009.
 
Todavia, houve desaceleração na economia do Estado, segundo o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen. Os empresários, segundo ele, reclamam das altas taxas de juro aplicadas pela União.
 
“Quando comparamos os índices deste ano com o quarto trimestre do ano passado, os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira demonstram que a atividade econômica perdeu ritmo, abrindo espaço para a revisão do aperto monetário iniciado em abril pelo Banco Central”, analisa Longen, segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa da entidade.
 
Estas questões envolvendo o BC, segundo Longen, sugerem que a autoridade monetária nacional deva ter posicionamento mais ousado com relação à taxa básica de juros no Brasil, a Selic.
 
Para Longen, o primeiro trimestre deste ano, com crescimento de 9% no PIB se deu em um cenário com Selic de 8,75% somado aos incentivos fiscais dados pelo governo Federal para amenizar os efeitos da crise financeira do ano passado, como redução do IPI para veículos e aparelhos da linha branca. “Já no segundo trimestre deste ano, o cenário já trazia a elevação da Selic em dois pontos percentuais, resultando nos atuais 10,75%. Por isso, defendemos uma maior ousadia do Banco Central para evitar que a economia entre em uma rota descendente”, afirma, ainda conforme divulgado pela assessoria.